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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Um grande ladrão

"Milad majid!"

Oxalá... Assim que você poderá desejar feliz natal!!! Em um pais onde a língua for árabica. Então tá neh?
É estranha a situação de em uma cidade chover de acumular uns 40 cm de água e depois de uns 7 km, tu pegar poeira na estrada... Adivinhem onde que eu moro, bingo, na poeira, perto de um mês que não chove mais e decentemente mais de 2, triste isso.
A postagem de hoje que é ao vivo, literalmente vai em homenagem a todos os assaltantes desse meu Brasilzão de todas as crenças, além de ser uma crítica social aos grandes que tão por aí que são tratados infinitamente melhor que os pequenos, até no ramo de assaltos e prisões. Tá neh, T+


Pegaram um sujeito em flagrante roubando galinhas de um galinheiro (é óbvio!) e o levaram à delegacia.
— Que vida mansa, hein, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar! Está em cana!
— Não era para mim não, mas para vender.
— Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
— Mas vendia mais caro.
— Como?!
— Espalhei o boato de que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
— Mas eram as mesmas galinhas, safado!
— Pintava os ovos das minhas.
— Que grande pilantra!
Mas já havia um certo respeito no tom de voz do delegado!
— Ainda bem que vai preso. Se o dono do galinheiro o pega!
— Já me pegou. Fizemos um acerto. Comprometi-me com ele a não espalhar mais boato sobre suas galinhas e ele se comprometeu comigo a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio, ou seja, um ovigopólio.
— E o que faz com o lucro do seu negócio?
— Especulo com dólar e invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados e três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso, perguntou-lhe se a cadeira estava confortável e se não queria uma almofada. Depois indagou-lhe:
— Doutor, não me leve a mal, mas, com tudo isso, não está milionário?
— Trilionário. Sem contar o que sonego de imposto de renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
— Com tudo isso, continua roubando galinhas?
— Às vezes.
— Explique-se, disse-lhe o delegado.
— É que em todas as minhas atividades sinto falta do risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. E roubando galinhas sinto-me, realmente, um ladrão. E isso é excitante! Como agora. Fui preso, finalmente. Vou para a cadeia. É uma experiência nova.
— O que é isso, excelência?!
— O senhor não vai ser preso, não!
— Mas fui pego em flagrante, pulando a cerca do galinheiro!
— Sim. Mas réu primário e com esses antecedentes!

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